Psicologia dos Eneatipos

Desde a hermenêutica publicação dos Caracteres de Teofrasto, discípulo de Aristóteles, que o homem busca a compreensão da vontade determinante e misteriosa no conhecimento seguro do seu agir e modos de ser. Podemos afirmar que a Psicologia dos Eneatipos, nas suas raízes históricas, remete para esse conhecimento originário das tipologias humanas, compreendido sob nove aspectos como caráter ou personalidade.

Sob a influência do sufi Oscar Ichazo, através da chamada Proto-análise, durante um período de práticas e exercícios no deserto de Arica, oriundos de uma antiga tradição revelada por Gurgdjieff,  Cláudio Naranjo entra em contato com o misterioso mapa de nove pontos, o Eneagrama,  que se revelaria como a chave para a abertura e o desenvolvimento da Psicologia dos Eneatipos.

Ao apresentar o eneagrama da personalidade como um grande aporte ao estudo das tipologias, Cláudio atualiza esse conhecimento milenar ao ressignificar a compreensão do agir humano como uma atuação determinada por estratégias desenvolvidas na infância para obtenção de atenção, reconhecimento e amor.

No seu desenvolvimento, Cláudio dá um passo de gigante para o autoconhecimento do homem, que se revelaria como o destino de um buscador incansável e abnegado através de uma epifania do cuidar.

SAT, é uma palavra sânscrita que significa Ser e Verdade; também do inglês “Seekers After Truth“, ou em português “Buscadores da Verdade“.

 “… podemos afirmar que el estado que buscan las diferentes tradiciones, escuelas y sistemas, se caracteriza por una experimentación abierta de la realidad de cada momento, por la liberación de los lazos que mecánicamente nos atan al pasado, por el sometimiento a las leyes de la vida; es aquel en que viviendo en el cuerpo se comprende y se controla el cuerpo, vivendo en el mundo, se comprenden y se controlan espotáneamente las circunstancias. Es sobre todo, la experiencia de la experiencia. Es una experiencia personal que no puede ser debidamente descrita, definida ni convertida en palabras. Es el secreto de los secretos que permanece siempre inexplicado, pese a todo cuanto se pueda hablar de él. Es una cualidaded sutil del hombre grande, comunicada más con su presencia que con sus palabras, pues como dijo Lao Tsé: “El camino que puede ser nombrado, no es el Camino”. 

Lá única busqueda, Cláudio Naranjo